segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

“A Ciência e os Seus Inimigos” na Rádio Renascença

Minha participação e de Carlos Fiolhais no programa conversa Q.B. da rádio renascença, onde estivemos à conversa com Carlos Bastos acerca do nosso novo livro "A Ciência e os Seus Inimigos"


“Há quem se oponha e combata a ciência.
Nós vivemos num tempo paradoxal. Por um lado, tudo depende da ciência e da tecnologia.
Por outro lado, em certos sectores, há uma desconfiança na ciência que chega a ser mesmo inimizade. E isso é um paradoxo que nos traz graves problemas.
Como é que vamos conseguir sustentar a nossa actual sociedade se não apoiarmos a ciência? Se não apoiarmos vamos regredir”.

Carlos Fiolhais

3 comentários:

Anónimo disse...

Ao Professor da Tísica

A ciência não me ensina o Poema,
Não reza a História pela oração,
Não prova o teor de qualquer tema,
De fantasia, magia ou emoção.

Não explica a cinza voz do vento,
Nem porque somos o que só somos.
Tão pouco sabe do firmamento...
A razão de estarmos, ou o que fomos.

Míope, baça, trespassa a trapaça
De quem acusa ser pouco sério.
Na experimental proveta, a devassa
Mata o animal, a planta e o mistério...

Esconjuro de mim a bruxa ciência!
Renasço caneta dourada e aberta...
Quero pa(rir) a surreal experiência
De viver na arte... a morte certa!

F.C.

Anónimo disse...

Historicamente, foram sempre as grandes economias nacionais que geraram a grande ciência, e não o contrário. Vejam a Grécia, do Péricles, a Itália, do Renascimento, a Holanda, a Inglaterra, a Alemanha, a França, os Estados Unidos da América, etc. Quando a riqueza de uma nação mal chega para comprar o pão e o vinho de cada dia, como é o caso de Portugal, não se pode estar à espera de que os seus cidadãos produzam grandes tratados filosóficos ou científicos. Antes de mais nada, cama, mesa e roupa lavada; depois, quando sobrar algum tempo e dinheiro, é que poderá vir o apoio às Belas Artes! Atualmente, muitos adolescentes deslocam-se à escola só para matar a fome que passam em casa! A escola dá muitos diplomas de grau 3 a esses jovens, bastando, para tal, não faltem às aulas, mas, se o seu desempenho profissional futuro depender das competências científicas e técnicas adquiridas na farsa de escola de que fizeram parte, não podem ambicionar a mais do que carregar caixotes de um lugar para o outro, em Portugal, ou do que ser porteiro, no estrangeiro.

Anónimo disse...

Há demasiada "ciência" por aí que é puro charlatanismo, como podem estes dois tipos aquecimentistas andar a defender a ciência? Só pode ser uma piada!

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